“É um desrespeito pelo parlamento, é um sinal de cobardia política, é a prova de que não está à altura do cargo que desempenha”, afirmou Assunção Cristas, na abertura do debate do Orçamento do Estado de 2019 em que foi anunciado que António Costa só intervirá em 29 de novembro, antes da votação final global.

Cristas lembrou que Costa já fizera o mesmo, “não dar a cara” no debate do orçamento em 2016, repetindo as críticas feitas há dois anos.

“Não explicar” o OE2019 aos deputados é “não estar à altura das funções”, furtar-se ao debate é sinal de fraqueza, de “um primeiro-ministro fraco”, afirmou.

Num primeiro momento, António Costa não olhou para Assunção Cristas, na bancada à direita do hemiciclo, mas depois sorriu quando a líder centrista criticou as opções do Governo para este orçamento.