“Gostava de destacar aqui os bons resultados que a economia portuguesa apresentou […]. Em primeiro lugar, o PIB cresceu, em segundo lugar, a confiança das famílias e das empresas melhorou e, em terceiro lugar, a inflação caiu”, elencou Fernando Medina, em Estocolmo.

Reagindo aos dados hoje conhecidos do Instituto Nacional de Estatística (INE), o governante vincou que “este é um crescimento acima do esperado pela generalidade dos observadores e um crescimento que assenta, sobretudo, no crescimento das exportações”.

“Este é um crescimento que demonstrou a capacidade de compensar o abrandamento da procura interna por um crescimento robusto das exportações e, por isso, [são] bons resultados na frente da economia acima do que tínhamos esperado”, acrescentou.

O PIB cresceu 2,5% no primeiro trimestre face ao mesmo período do ano passado e 1,6% em cadeia, segundo a estimativa rápida do INE divulgada hoje.

"O PIB, em termos reais, registou uma variação homóloga de 2,5% no primeiro trimestre de 2023 [3,2% no trimestre anterior]”, avançou o organismo estatístico na estimativa rápida a 30 dias das Contas Nacionais Trimestrais.

De acordo com o INE, “o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB manteve-se positivo no primeiro trimestre, mas inferior ao observado no trimestre precedente, em resultado da desaceleração do consumo privado e da redução do investimento, determinada por um contributo negativo da variação de existências”.

No período em análise, verificou-se ainda “uma aceleração das exportações de bens e serviços e um abrandamento das importações de bens e serviços”.