No ano passado, a CML tinha anunciado que o orçamento para 2017 se situaria nos 775,1 milhões de euros, valor que o executivo estima que tenha subido para os 915 milhões de euros, contando o saldo de gerência de 2016.

O orçamento municipal foi apresentado hoje aos jornalistas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

O documento irá ser apreciado em reunião de Câmara a 14 de dezembro, necessitando de seguida do aval da Assembleia Municipal de Lisboa.

Para 2018, a CML prevê uma despesa não definida (incluindo o saldo de gerência deste ano, que ainda não foi apurado na totalidade, e o segundo empréstimo do Banco Europeu de Investimentos) de 265,4 milhões de euros, pelo que o valor total do orçamento poderá chegar aos 1.099 milhões, explicou o vereador.

A subida do orçamento face ao ano passado foi explicada por João Paulo Saraiva com a "dinâmica da cidade", sendo que a maior contribuição provém do Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) e da Derrama.

Segundo o vereador, "o mercado imobiliário e a derrama crescentes", bem como a "saúde financeira das empresas da cidade" permitiu este aumento.