“O Banco de Portugal decidiu selecionar o potencial investidor Lone Star para uma fase definitiva de negociações, em condições de exclusividade, com vista à finalização dos termos em que poderá realizar-se a venda da participação do Fundo de Resolução no Novo Banco”, refere o BdP em comunicado.

Em 04 de janeiro passado o BdP tinha já apontado a Lone Star como “a entidade mais bem colocada” para finalizar “com sucesso” a compra do Novo Banco, tendo na altura anunciado que iria convidar o fundo “para um aprofundamento das negociações”.

O fundo norte-americano passou para a frente nas negociações depois de, no final de 2016, ter sido noticiado que, entre os concorrentes, o fundo chinês Minsheng tinha a melhor proposta financeira, mas não apresentou provas de que conseguiria pagar o montante oferecido, devido às restrições de movimentação de divisas na China.

Segundo a imprensa, a proposta da Lone Star prevê a partilha de dividendos futuros com o Fundo de Resolução, o que agrada, mas também exige garantias estatais para eventuais perdas que o Novo Banco ainda tenha de assumir, o que o Governo tem recusado.

No início de janeiro, em entrevista à TSF/DN, o ministro das Finanças disse que não aceitaria ofertas que envolvessem garantias públicas.

Oficialmente, na corrida à compra do Novo Banco estava ainda o fundo norte-americano Apollo/Centerbridge, que tem sido muito discreto num posicionamento sobre este tema.

O Novo Banco é o banco de transição que ficou com os ativos menos problemáticos do Banco Espírito Santo (BES), alvo de uma intervenção das autoridades em 03 de agosto de 2014, e que está em processo de venda.

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