Esta posição de António Costa sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2018, que deverá entrar na Assembleia da República a partir das 20:00, consta de um vídeo que será divulgado na conta pessoal do primeiro-ministro no "Twitter" e no portal do Governo.

Na sua mensagem, o primeiro-ministro considera que a chave para um crescimento económico sustentado e aumento do emprego reside nos fatores do investimento e da inovação.

Por isso, 2018 "vai ser um ano em que vamos apostar muito na criação de condições para melhorar o investimento das empresas e a inovação"

"Vamos ter melhores condições para as empresas terem capitais próprios, de forma a se poderem financiar melhor e realizarem fortes investimentos. Vamos criar melhores condições para apoiar todo o sistema de criatividade, com reforço na cultura, nas políticas educativas, na ciência, no emprego científico e na transferência do sistema científico para as empresas", sustenta.

Na perspetiva do líder do executivo, "com mais inovação e maior investimento", dar-se-á "continuidade à nova trajetória de convergência com a União Europeia".

"É o início de uma década de convergência que todos temos a ambição de construir em Portugal", completa.

Ainda em relação à proposta de Orçamento do próximo ano, o primeiro-ministro reitera a tese de que "será de continuidade" face às de 2016 e 2017.

"Este ano vamos ter o maior crescimento económico desde o início do século e mais uma vez o menor défice da nossa democracia. Por isso, estando no caminho certo, há que continuar neste caminho, reforçando o rendimento das famílias, criando condições de oportunidade para as empresas poderem investir, melhorando os nossos serviços públicos e a proteção social", promete.

António Costa defende depois que a proposta de Orçamento do próximo ano melhorará o rendimento da generalidade dos cidadãos "com a diminuição da carga fiscal".

"Será melhorado o rendimento dos pensionistas com o aumento real das pensões, melhorando também a vida dos funcionários públicos, a quem cumprimos a palavra de iniciar o descongelamento das carreiras", acrescenta o primeiro-ministro.