Na missiva, o secretariado nacional da FNE alega que a proposta do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) discrimina educadores e professores face aos demais trabalhadores da administração pública, ao não reconhecer o tempo de serviço para efeitos de descongelamento de carreiras.

Por isso, a estrutura sindical, afeta à UGT, pede a António Costa para que "corrija o que deve ser corrigido na proposta" do OE2018.

Segundo a FNE, os educadores e professores "são confrontados" com uma "verdadeira ignomínia", o de "serem os únicos trabalhadores da administração pública que não veem o seu tempo contabilizado para efeitos de progressão" de carreira.

Na carta, a Federação Nacional da Educação refere que, de acordo com a proposta do OE2018, os docentes necessitam, no mínimo, de 50 anos de serviço para "chegar ao último escalão", isto é, 40 anos de serviço, a que se juntam "dez anos de congelamento" das carreiras.

"Isto é destruir as expetativas de uma carreira que deveria ser aliciante, reconhecida e valorizada", defendeu a FNE.

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