O banco levou a cabo em 2017 um programa de redução de pessoal, através de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, que teve um custo de 78 milhões de euros.

O BPI já vinha reduzindo o quadro de pessoal em anos anteriores (só em 2016 tinham saído 392 em Portugal), mas o processo acelerou em 2017, ano em que passou a ser controlado em mais de 80% pelo grupo espanhol CaixaBank, na sequência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).

Já em termos de rede comercial, o banco tinha 431 balcões no final de 2017, menos 14 do que os 445 de 2016.

Além das agências, o BPI tinha em dezembro 39 centros de investimento e 35 centros de empresas, no total de 505 unidades comerciais, segundo o banco.

A redução, tanto de trabalhadores como de agências, inclui os cortes feitos na sucursal de França.

O BPI teve lucros de 10,2 milhões de euros em 2017, abaixo dos 313,2 milhões de euros registados em 2016 devido sobretudo aos impactos da redução da operação em Angola.