“Apurámos um valor de um pouco mais de um milhão de euros, de 1,3 milhões de euros, de pagamento do imposto sobre o lucro excessivo, mas não reconhecemos esse conceito de lucro excessivo e vamos, naturalmente, contestar o pagamento”, afirmou o administrador financeiro, João Dolores, durante a sessão de apresentação dos resultados de 2023.

Os lucros da Sonae cresceram no ano passado para 357 milhões de euros, um aumento de 6,4% relativamente ao ano anterior.

O imposto sobre lucros extraordinários (conhecida por ‘windfall tax’) começou a ser cobrado em 2022 e acabou no final de 2023, consistindo numa taxa de 33% cobrada às empresas de energia e da distribuição alimentar que tenham registado um aumento de 20% face à média dos lucros tributáveis registados nos quatro anos anteriores.

Já na semana passada, o Público avançou que a Jerónimo Martins pagou 700.000 euros de lucros extraordinários relativos ao exercício de 2022, mas mantém a contestação.