“Atualizámos a nossa política para assegurarmos que a tripulação que viaja nos nossos aviões faça a reserva pelo menos 60 minutos antes da partida”, disse a porta-voz da companhia aérea, Maggie Schmerin, numa nota enviada ao jornal The New York Times.
“Este é um dos passos iniciais na revisão das nossas políticas”, para que episódios como o de 9 de abril “nunca voltem a acontecer”, disse.
Schmerin sublinhou o anúncio do diretor executivo da United, Oscar Muñoz, de que não voltará a recorrer a polícias para retirar passageiros dos aviões se estes não representarem uma ameaça iminente.
O passageiro David Dao, expulso de forma violenta há uma semana de um voo da United Airlines, responsabiliza a transportadora pelos ferimentos sofridos durante o incidente: uma contusão cerebral, uma rutura nasal e a perda de dois dentes.
Dao, que quer processar a companhia, foi retirado à força do lugar num voo da United entre Chicago (Illinois) e Louisville (Kentucky), a 09 de abril, depois de se ter recusado a abandonar o avião para ceder espaço à tripulação, de acordo com imagens captadas por outros passageiros.
O passageiro, um médico de 69 anos, explicou que necessitava de viajar naquele voo para atender pacientes no dia seguinte, quando a companhia o escolheu à sorte para abandonar o avião, após constatar que não havia voluntários para apanhar outra ligação, em troca de uma compensação.
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