O desempenho da ação da Boeing e a subida de vários títulos do setor das tecnologias contribuíram para estes máximos históricos do Dow Jones, S&P500 e Nasdaq.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average avançou 1,26% (322,79 pontos), para as 26.115,65 unidades.

O tecnológico Nasdaq valorizou 1,03% (74,59), para as 7.298,28 unidades.

O índice alargado S&P500 ganhou 0,94% (26,14), para os 2.802,56 pontos, ultrapassando pela primeira vez o limiar dos 2.800 pontos no fecho da sessão.

Esta foi a sétima vez desde o ínicio do ano que estes índices emblemáticos encerram simultaneamente em níveis recorde, com o Dow Jones e o S&P500 a exibirem a sua subida mais forte numa sessão desde o final de novembro.

“Estamos a observar a convergência de boas notícias. Os lucros trimestrais das empresas são melhores do que as estimativas e, ao mesmo tempo, estas empresas anunciam decisões concretas sobre as poupanças que vão conseguir no quadro da reforma fiscal”, comentou Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors.

Em média, a taxa de crescimento dos lucros por ação das empresas do S&P500 no quarto trimestre de 2017 pode aproximar-se dos 14%, antecipou a sociedade Factset, o que significaria o terceiro trimestre de progressão com dois dígitos deste indicador nos últimos quatro trimestres.

Sobre a reforma fiscal, os investidores aplaudiram o anúncio do gigante Apple de contribuir “diretamente para a economia norte-americana” com mais de 350 mil milhões de dólares (287 mil milhões de euros) nos próximos cinco anos, designadamente através da criação de 20 mil empregos e investimentos nos seus fornecedores e subcontratadas nos EUA.

Membro importante do seletivo Dow Jones, a Boeing também reforçou o otimismo em Wall Street, depois de anunciar a criação de uma empresa comum com o fabricante de equipamentos automóveis Adient, batizada Adient Aerospace, para conceber e fabricar cadeiras destinadas às companhias aéreas, um segmento lucrativo que está em crescimento.