O orçamento do clube lisboeta, divulgado três dias depois da histórica conquista da Liga Europeia de andebol, prevê um total de rendimentos de 46,3 milhões de euros (ME) e de gastos na ordem de 45,7 ME, valores superiores em 2,5 ME, aproximadamente, em relação ao exercício anterior, que teve um resultado positivo previsto de 380.000 euros.

Os gastos com pessoal sobem perto de 1,5 ME, de 14,9 para 16,4 ME, enquanto os fornecimentos e serviços externos têm um acréscimo de 1,3 (20,4 para 21,7 ME), as duas rubricas com mais peso nas despesas das modalidades 'encarnadas'.

"O reforço do investimento que este orçamento reflete é premissa fundamental no atual compromisso de tornar as modalidades ainda mais competitivas e vencedoras", observou o presidente do Benfica, Rui Costa, em mensagem dirigida aos sócios, que encabeça o documento.

O clube da Luz antecipa o crescimento das receitas de quotização (de 16,9 para 17,3 ME) e das receitas de exploração de merchandising (de 6,7 para 7,8 ME), "suportado pela reativação da conjuntura macroeconómica", e o "aumento de novos contratos de licenciamento de produtos e serviços".

Além da afetação às modalidades de 10% das receitas líquidas de quotização, o orçamento para a próxima época prevê também o aumento das receitas do futebol de formação, procurando reativar as parcerias que foram muito restringidas pela pandemia de covid-19, e das modalidades, através da captação de novos patrocínios.

Isso permitirá "o reforço do investimento nas modalidades desportivas e no ecletismo do clube, com especial enfoque nas cinco modalidades de pavilhão, masculinas e femininas, no futebol feminino, no projeto olímpico, no atletismo e no râguebi, por forma a aumentar a competitividade das equipas e o sucesso desportivo".

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