A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu hoje para -0,424%, mais 0,019 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde meados de setembro de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

A três meses, a Euribor avançou, para -0,491%, mais 0,008 pontos do que na terça-feira, um novo máximo desde outubro de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em -0,308%, mais 0,020 pontos, depois de ter subido para um novo máximo desde agosto de 2020, de -0,283%, em 14 de fevereiro, e contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido na última reunião de política monetária (em 03 de fevereiro) que pode vir a subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

MC // CSJ

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