Num comunicado, a agência de 'rating' indicou que a 'performance' forte dos 20 maiores bancos europeus, que não inclui portugueses, "coloca-os numa posição forte para enfrentar riscos da guerra na Ucrânia, que irá atrasar o crescimento económico da Europa".

De acordo com a Fitch, este cenário poderá conduzir ao crescimento das imparidades com malparado, ainda que, de acordo com a agência, o impacto no geral, na banca, deve ser facilmente gerível.

A agência avisou ainda que a geração de receitas poderá apresentar mais desafios este ano, mas a banca de retalho deverá ser resistente, segundo a Fitch, que espera ainda alguma reavaliação de ativos, o "que irá reverter parte da 'performance' forte vista em 2021 na gestão de ativos e fortunas".

De acordo com a agência, a capitalização da banca continua a ser um aspeto forte do setor, porque providencia almofadas de capital confortáveis às instituições, sendo que, depois de a distribuição de dividendos ter acelerado em 2021, este ano a tendência poderá ser de desaceleração, sobretudo em bancos mais afetados e com exposição à Rússia ou a setores vulneráveis, destacou a agência.

ALYN //RBF

Lusa/Fim