"Os ministros que tutelam os assuntos" do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa vão intervir sobre "o reforço do intercâmbio na prevenção pandémica" entre a China e bloco lusófono, "a promoção conjunta da recuperação económica no período pós-pandémico" e assinar "a declaração conjunta, fruto desta reunião, indicou a organização, em comunicado.

Na cerimónia inaugural vão ser apresentados, por videoconferência, os discursos de representantes dos governos dos países-membros do Fórum de Macau.

Em fevereiro, o secretário-geral do Fórum de Macau, Ji Xianzheng, tinha defendido, num encontro com os jornalistas, que a pandemia da covid-19 mostrou que "o vírus não respeita fronteiras e que toda a humanidade tem um futuro compartilhado para o bem e para o mal".

Perante questões e desafios globais, "a única resposta correta" é prosseguir "os princípios de abertura e inclusão, negociação e cooperação", bem como defender o multilateralismo, "promovendo proativamente a construção de uma comunidade de partilha humanística", acrescentou.

Em 2003, a China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa e criou o Fórum de Macau.

O secretariado permanente do Fórum integra, além de um secretário-geral e de três secretários-gerais adjuntos, os oito delegados dos países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Cinco conferências ministeriais do Fórum de Macau foram realizadas no território em outubro de 2003, setembro de 2006, novembro de 2010, novembro de 2013 e outubro de 2016, durante as quais foram aprovados Planos de Ação para a Cooperação Económica e Comercial.

Inicialmente prevista para 2019, a sexta conferência ministerial foi adiada para junho de 2020, mas não se realizou devido à pandemia da covid-19.

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