"Procuramos uma ampla coligação para maximizar a efetividade" da medida, refere um documento publicado pelo Ministério das Finanças alemão, numa altura em que a Alemanha exerce a presidência rotativa do grupo dos sete países mais industrializados.

O objetivo da iniciativa é "reduzir as receitas russas provenientes da venda de petróleo", que é uma importante fonte de financiamento da guerra na Ucrânia e, ao mesmo tempo, reduzir a subida dos preços da energia a nível mundial.

O G7 reitera a sua solidariedade com a Ucrânia e condena a agressão russa, constatando que "os custos económicos da guerra e os consequentes aumentos de preços são sentidos desproporcionalmente por grupos vulneráveis de todas as economias e particularmente dos países que enfrentam insegurança alimentar e desafios orçamentais".

Os ministros consideram também que o efeito das sanções que já foram impostas à Rússia aumentará com o tempo e asseguram que continuam a verificar o cumprimento das mesmas.

"A Rússia está a beneficiar economicamente das incertezas ligadas à guerra nos mercados de energia", disse o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, após a reunião.

O preço máximo deverá ser determinado pela coligação de países que apoiem a medida antes da sua implementação, dizem os membros do G7, que inclui Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Reino Unido, Japão e Alemanha.

EO // EA

Lusa/fim