"Neste momento, o Ministério da Saúde está a organizar-se a preparar os técnicos para o terreno", disse o responsável, Quiletche Na Isna, à margem da cerimónia conjunta com a Organização Mundial de Saúde para assinalar o Dia da Saúde.

Segundo Quiletche Na Isna, a campanha está a ser programada e estão a ser criadas as condições necessárias para combater o surto atual, bem como a comunicar com as regiões para que as pessoas estejam atentas e em caso de dúvida contactar com os técnicos de saúde.

A Guiné-Bissau registou em março quatro casos de poliomielite, após a doença ter sido dada como erradicada em 2019 pela Organização Mundial de saúde.

"Estamos a falar de quatro casos confirmados em exames realizados pelo Instituto Pasteur de Dacar, são casos derivados das vacinas que estão a ser ministradas, mas não se trata de pólio selvagem como no passado", observou à Lusa na altura um responsável do Ministério da Saúde.

O responsável salientou que não há motivos para alarme e que a poliomielite regressou a países como a Guiné-Conacri, Gâmbia e Senegal, países vizinhos da Guiné-Bissau.

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