"A exploração deste potencial deve ser feita de forma transparente para que os seus benefícios contribuam, em primeiro lugar, para a elevação da vida dos moçambicanos, hoje e amanhã", disse Tonela.

Aquele governante falava durante a abertura da 8ª edição da Conferência e Exposição de Moçambique sobre Mineração, Petróleo, Gás e Energia.

Para que a extração de recursos naturais seja colocada ao serviço da prosperidade dos moçambicanos, o executivo aposta em estratégias que promovam a industrialização do país e a participação do setor privado nacional na cadeia de valor, declarou.

"Queremos que a indústria extrativa seja a força motriz da industrialização nacional, garantindo que os nossos recursos possam ser transformados em produtos de alto valor acrescentado, promovendo mais emprego e dinamizando o mercado interno e as exportações", sublinhou o ministro da Economia e Finanças moçambicano.

Nesse sentido, Max Tonela avançou que o Governo tem tomado várias medidas para a eliminação de barreiras ao investimento, assegurar a transparência e garantir uma maior participação do setor privado nacional e estrangeiro na exploração de recursos energéticos.

Tonela frisou que Moçambique tem no gás natural um ativo importante para ajudar o país, a África Austral e o mundo a empreenderem a transição energética para uma era de maior preponderância das energias limpas face à emergência provocada pela crise climática.

"O compromisso de Moçambique com a agenda climática é inequívoco. Prestamos atenção ao desenvolvimento de fontes renováveis, para a diversificação da matriz energética nacional e alcance das metas de acesso universal à energia elétrica", enfatizou o ministro dos Recursos Minerais e Energia moçambicano.

A conferência que hoje arrancou em Maputo junta mais de 200 participantes de 21 países, que durante dois dias vão debater os desafios e oportunidades no setor de mineração, petróleo, gás e energia em Moçambique, tendo como pano de fundo o lema "Desenvolvimento sustentável em toda a cadeia de valor mineral e energético, rumo a um futuro com baixas emissões de dióxido de carbono".

PMA // JH

Lusa/Fim