Relativamente à presumível responsabilidade de Moscovo na pirataria, "deve-se parar de falar e apresentar provas. Senão, isto é apenas indecente", declarou Peskov aos jornalistas à margem de uma deslocação do presidente Vladimir Putin a Tóquio.
O presidente Barack Obama disse na quinta-feira que o seu governo "vai tomar medidas" contra a Rússia pelos ataques informáticos ocorridos durante as eleições para a Casa Branca com o objetivo de interferir nos resultados.
A votação deu a vitória ao republicando Donald Trump sobre a democrata Hillary Clinton.
Obama, que dará hoje às 14:15 locais (19:15 em Lisboa) uma conferência de imprensa antes de partir de férias, deve ser longamente interrogado sobre os ataques informáticos.
A Rússia já rejeitou por diversas vezes as suspeitas norte-americanas, classificando-as de "gratuitas", "não profissionais" e de "não estarem apoiadas em qualquer informação ou prova".
Trump, por seu turno, voltou a sugerir na quinta-feira que a Casa Branca tem intenções partidárias ao acusar a Rússia de estar por trás da ação dos piratas informáticos contra a sua rival democrata.
Responsáveis dos serviços de informação dos Estados Unidos acreditam que Putin está pessoalmente envolvido no caso da pirataria informática que marcou as presidenciais de 08 de novembro.
A rede de televisão NBC divulgou que o envolvimento de Putin teria sido motivado por um desejo de vingança contra Hillary Clinton e que ele próprio teria dado instruções sobre como filtrar e utilizar as mensagens roubadas ao Partido Democrata através da pirataria informática.
PAL (FV) // APN
Lusa/fim
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