A decisão foi tomada numa reunião da administração do banco realizada na segunda-feira, em Abidjan, na Costa do Marfim, e prevê o aumento da produção nas regiões de Oio e Bafatá, no centro da Guiné-Bissau.

O BAD vai comparticipar 93% do Projeto de Desenvolvimento da Cadeia de Produção de Arroz, cabendo o restante "ao governo guineense e parceiros", refere o banco.

"Vão ser criadas infraestruturas e tratados 470 hectares de terrenos, construídos sete quilómetros de estradas, dois mercados rurais, entre outras estruturas", anuncia o BAD.

No final espera-se que a população da Guiné-Bissau tenha maior acesso a arroz, base da dieta alimentar do país, mas que muitos agregados familiares ainda têm dificuldade em comprar devido aos elevados níveis de pobreza.

"O país regista anualmente um défice de 80 mil toneladas de arroz", que têm que ser importadas, assinala o BAD.

As regiões de Oio e Bafatá ocupam um terço do território guineense e têm cerca de 500 mil habitantes, um terço da população do país.

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