Segundo o comunicado, desde 1997 que não era desenvolvida uma estratégia de ajuda abrangente para o país.
"Com este novo compromisso, o objetivo a longo prazo do Banco Mundial é ajudar a Guiné-Bissau a atingir o duplo objetivo de redução da pobreza e melhor distribuição de riqueza, tendo em conta um contexto de alta risco", afirmou Louise Cord, diretora de operações do Banco Mundial para a Guiné-Bissau.
A representante residente do Banco Mundial, Kristina Svensson, afirmou que o programa é "seletivo e flexível" e visa "aumentar o acesso da população a serviços essenciais de qualidade e criar mais oportunidades económicas e fortalecer a resistência a choques".
"Vamos trabalhar principalmente para melhorar os serviços e as oportunidades económicas fora da capital (zonas rurais e nas cidades secundárias"", explicou.
O Banco Mundial pretende também estar mais presente no terreno e ter uma melhor coordenação com os parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, incluindo as Nações Unidas.
O novo quadro de parceria para o país foi feito com base nas conclusões do diagnóstico realizado em 2016 e em consultas com as autoridades guineenses, setor privado, sociedade civil e parceiros de desenvolvimento.
Segundo o Banco Mundial, o envelope de financiamento atribuído à Guiné-Bissau através da Associação Internacional de Desenvolvimento deverá ser quase o dobro do último apoio que foi de 42 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de euros).
MSE // EL
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