A recomendação do executivo comunitário, que terá que ser aprovada pelo Conselho da União Europeia (UE), respeita às fronteiras da Áustria com a Hungria e a Eslovénia, da Alemanha com a Áustria, da Dinamarca com a Alemanha (terrestre e marítima), dos portos da Suécia e das conexões marítimas da Noruega com a Dinamarca, Alemanha e Suécia.

Nos cinco países em causa -- e dos quais só a Noruega não é estado-membro da UE -- vigoram já medidas de controlo fronteiriço que têm como finalidade gerir o fluxo de migrantes indocumentados.

Uma avaliação feita em abril à gestão da fronteira externa da Grécia, sujeita a um grande fluxo migratório, identificou deficiências ainda por resolver no controlo das pessoas, daí a recomendação para o prolongamento dos controlos internos, apesar dos progressos face à apreciação de novembro de 2015.

O espaço Schengen de livre circulação de pessoas abrange 26 países, 22 dos quais são Estados-membros da UE.

IG // APN

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