"É convicção do movimento que estão reunidas as condições mínimas para regressarem ao país em segurança", afirmou Fernando Gomes, do Movimento Nacional Cívico "Vamos juntar as mãos para os filhos regressarem a casa".

Falando aos jornalistas em conferência de imprensa, após um encontro com o primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, e o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, Fernando Gomes disse ter recebido garantias para o regresso ao país dos dois homens, que deixaram a Guiné-Bissau após o golpe de Estado de 2012.

"O primeiro-ministro disse que está disposto a acionar todos os mecanismos necessários para garantir a segurança daqueles cidadãos. Aliás, segundo o primeiro-ministro, é um dever do Estado e pediu para transmitir que podem voltar com a certeza que o Governo vai tentar garantir a segurança deles", afirmou.

Questionado pela Lusa sobre as datas previstas para o regresso do antigo primeiro-ministro e de Iancuba Djola Indjai, Fernando Gomes preferiu não avançar uma data.

"O que posso confirmar é que o regresso dos exilados é para breve e logo anunciarei as datas de regresso de cada um", disse.

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