Filha do antigo Presidente norte-americano John F. Kennedy (1961-1963), assassinado há mais de 50 anos, Caroline converteu-se, em 2013, na primeira mulher a ser nomeada para dirigir a embaixada dos Estados Unidos no Japão.
O seu legado incluiu facilitar a histórica visita do Presidente norte-americano, Barack Obama, realizada em maio, a Hiroshima, uma das duas cidades japonesas devastadas pelas bombas atómicas lançadas pelos Estados Unidos em 1945.
Caroline Kennedy também esteve em Pearl Harbor, no final do ano passado, quando o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, retribuiu a visita de Obama e se tornou no primeiro chefe de Governo nipónico a deslocar-se ao memorial aos norte-americanos mortos no bombardeamento de 07 de dezembro de 1941, que ditou a entrada dos Estados Unidos na II Guerra Mundial.
Numa escala mais reduzida, alguns irão recordar também os esforços da embaixadora norte-americana para promover a alfabetização e os direitos das mulheres e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero), e as suas visitas ao nordeste do Japão, devastado por um forte sismo seguido de tsunami em 2011.
Logo à chegada ao Japão, em novembro de 2013, ficou claro que Caroline Kennedy não era uma embaixadora qualquer.
A viagem que fez de carruagem ao longo de 1,8 quilómetros, da estação de Tóquio, no centro da capital, até ao palácio, onde foi entregar as suas credenciais ao imperador Akihito foi seguida por uma multidão, com milhares de japoneses nas ruas a acenar e a tirar fotografias à passagem da nova embaixadora norte-americana, um ato que foi inclusive transmitido em direto pela emissora pública NHK.
Caroline Kennedy, de 59 anos, que regressa agora a casa, ainda não revelou publicamente quais são os seus planos futuros.
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Lusa/Fim
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