O responsável deslocou-se no fim de semana à Guiné-Conacri para se avistar com o Presidente daquele país, Alpha Condé, mediador da crise política na Guiné-Bissau, mandatado pela CEDEAO.
Cipriano Cassamá disse hoje aos jornalistas, à chegada ao aeroporto de Bissau, ter recebido a garantia de que, no dia 17, o nome da figura escolhida será anunciada na cimeira de chefes de Estado da organização sub-regional a ter lugar na Nigéria.
O presidente do parlamento disse ter ficado esclarecido sobre o Acordo de Conacri e em relação ao nome da figura de consenso escolhida para ser primeiro-ministro guineense.
"A CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre o relatório final do mediador da crise. O presidente Alpha Conde, mediador, fá-lo-á oportunamente durante a cimeira de chefes de Estado a ter lugar em Abuja, no dia 17 de dezembro. Tudo o mais será pura especulação", disse Cipriano Cassamá.
O nome da figura que teria sido escolhida para liderar o governo guineense tem gerado controvérsia no país, tendo o chefe de Estado decidido nomear o general na reserva Umaro Sissoco Embaló, de 44 anos, líder do executivo.
Três dos cinco partidos representados no parlamento guineense (PAIGC, PCD e UM) rejeitaram o nome de Umaro Sissoco Embaló, que dizem não ter sido o escolhido à luz do Acordo de Conacri, e recusam-se a integrar o seu executivo.
Sissoco Embaló ainda não formou o seu governo.
O presidente do parlamento guineense pediu paciência aos atores políticos do país até o dia 17 deste mês para que se saiba de forma oficial qual a posição a ser adotada pela CEDEAO, organização que tenta conciliar as partes desavindas na Guiné-Bissau.
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Lusa/Fim
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