"A Guiné-Bissau e a Guiné Equatorial têm excelentes relações", justificou, em declarações à Lusa, Olívio Pereira, secretário-geral da presidência do Conselho de Ministros.
A decisão foi tomada na reunião de quinta-feira do Conselho de Ministros mas só hoje foi anunciada.
De acordo com aquele responsável, "Teodoro Obiang tem sido um estadista atento à evolução da situação politica na Guiné-Bissau, tendo manifestado a sua solidariedade com diversos governos e em diversas ocasiões com o povo da Guiné-Bissau".
A atribuição da medalha é, assim, "um gesto de reconhecimento que o Governo liderado por Umaro Sissoco Embaló decidiu prestar-lhe", acrescentou.
A atribuição da medalha deverá ocorrer "brevemente", concluiu.
Amílcar Cabral, fundador do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), foi um dos mais influentes independentistas africanos da década de 1960.
Teodoro Obiang Nguema está no poder na Guiné Equatorial desde 1979.
O país é o mais recente membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organização à qual aderiu em 2014, e é frequentemente referenciado como uma nação com altos níveis de corrupção e nepotismo por organizações de defesa dos direitos humanos.
LFO // PJA
Lusa/fim
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