Apesar de ter perdido o 42.º lugar para a República do Congo, o país manteve a pontuação de 41,3 pontos num total de 100 pontos e é considerado estar em crescimento acelerado.

Segundo o relatório, o país tem vindo a registar progresso desde 2007, que acelerou nos últimos cinco anos.

O estudo de 2017 regista melhorias significativas nas categorias de Participação e Direitos Humanos e de Desenvolvimento Humano, mostra uma recuperação em Segurança e Estado de Direito, mas desaceleração em Desenvolvimento Económico Sustentável.

Os indicadores com melhor desempenho incluem a independência judicial, a investigação à corrupção, a participação da sociedade civil, a capacitação das mulheres na política, a integração regional, as infraestruturas de transportes, campanhas sobre saúde pública e tratamento de HIV.

No sentido contrário, estão os indicadores sobre o acesso à justiça, corrupção de burocracia, serviços da polícia, proteção contra a discriminação, participação política das mulheres, gestão orçamental, política fiscal e prioridades na redução da pobreza.

Lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados estatísticos.

O objetivo é informar os cidadãos, governos, instituições e o sector privado com base em dados concretos e quantificados que avaliam a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas para assim estimular o debate sobre o desempenho da governação.

A informação é recolhida junto de 36 fontes oficiais, das quais quase um terço são africanas, tendo este ano aumentado para 100 o número de indicadores.

Estes são usados para criar 14 subcategorias, que, por sua vez, formam quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Desenvolvimento Económico Sustentável e Desenvolvimento Humano.

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