O acordo de projeto foi assinado hoje pelo embaixador italiano em Moçambique, Marco Conticelli, e pelo representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Marcoluigi Corsi, e visa reduzir a infeção pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) em crianças e aumentar a cobertura de tratamento de menores vítimas da doença.

"Isto contribuirá para a implementação do IV Plano Estratégico Nacional para a Resposta ao HIV em Moçambique", refere um comunicado enviado à Lusa pela Embaixada de Itália em Maputo.

Segundo dados citados no comunicado, Moçambique tem a terceira maior taxa de mulheres grávidas seropositivas na África subsariana e a oitava maior prevalência de HIV no mundo.

"A prevalência do HIV é 40% maior nas mulheres do que nos homens e as raparigas adolescentes têm três vezes mais probabilidades de ser infetadas pelo vírus do que os adolescentes rapazes", segundo os dados assinalados pela representação diplomática.

O UNICEF apoia o Governo moçambicano a eliminar a mortalidade infantil evitável, em que um terço das mortes de crianças ocorre com recém-nascidos, e no alargamento da cobertura das intervenções de saúde infantil, incluindo o tratamento da desnutrição aguda.

HB // JMR

Lusa/Fim