Nyusi referiu-se à ambição do Governo moçambicano na área turística, quando falava na inauguração das Torres Rani, um conjunto de dois edifícios constituídos por 178 apartamentos para alojamento, escritórios e comércio, situado na marginal de Maputo.

"A nossa visão para o turismo é que em 2025, o nosso país seja um destino turístico de excelência mais exótico do continente africano", declarou o chefe de Estado moçambicano.

Moçambique, prosseguiu, dispõe de excelentes praias, zonas ecoturísticas sensacionais e manifestações culturais excecionais, que oferecem condições para que o país seja uma referência e potência neste domínio.

"O setor turístico, por ser transversal, é um dos que possuem alto potencial para dinamizar a economia nacional e gerar emprego, como se pode ver no facto de atualmente este setor empregar mais de 58 mil trabalhadores direta e indiretamente", realçou o Presidente moçambicano.

Para tornar Moçambique mais atrativo aos investimentos, o Governo continuará empenhado na remoção de obstáculos aos negócios.

"Não relaxaremos enquanto não removermos o último obstáculo aos negócios", assegurou Filipe Nysui, apontando a aprovação recente de um regulamento que reduz os procedimentos e o tempo de licenciamento aos negócios como exemplo de compromisso com a criação de um ambiente favorável aos investimentos.

Orçadas em 206 milhões de dólares (191 milhões de euros), as Torres Rani estão entre as maiores de Moçambique e impõe-se na marginal de Maputo pela sua arquitetura moderna e considera icónica pelos mentores.

O empreendimento pertence a Rani Investment, do Dubai, e ao Minor Hotel Group, da Tailândia.

PMA // VM

Lusa/Fim