O número de casos aumentou 17%, de cerca de 8,5 milhões em 2016 para quase 10 milhões em 2017, mas o número de doentes assistidos em unidades de saúde que acabou por morrer baixou de 1.685 para 1.114, no mesmo período, segundo dados da tutela divulgado pelo jornal moçambicano Notícias.

Numa mensagem alusiva ao dia, o Presidente de Moçambique refere que "a efeméride tem lugar num ambiente preocupante" pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma desaceleração no ritmo de combate à malária, "com aumentos das cifras mesmo em países que estavam próximos de eliminar a doença".

Filipe Nyusi destaca o facto de, no caso de Moçambique, o Inquérito de Indicadores de Imunização apontar para uma prevalência de malária de 40,2% numa população de 28,8 milhões de habitantes.

Nota ainda que a doença continua a constituir "um dos principais problemas de saúde pública, representando 45% de atendimento nas consultas externas nas unidades sanitárias do país".

"Apesar dos esforços para redução, estas cifras ainda são altas", conclui.

Filipe Nyusi sugere que haja uma "mudança de comportamentos" nas comunidades e reforço de comunicação, com vista à prevenção da malária em Moçambique.

LFO // JPS

Lusa/fim