Segundo os dados disponibilizados no portal dos Serviços de Finanças -- respeitantes às frações autónomas destinadas à habitação declaradas para liquidação do imposto de selo por transmissão de bens --, foram transacionadas 546 casas em fevereiro, mais 203% ou o triplo comparativamente às 268 do mesmo mês do ano passado.

O preço médio por metro quadrado também aumentou em termos anuais homólogos -- passando de 73.733 para 88.440 patacas (de 8.680 para 10.411 euros).

Das três áreas de Macau, a península foi onde se verificou o maior número de transações (427), com um preço médio de metro quadrado de 81.752 patacas (9.624 euros).

Já na ilha da Taipa foram vendidas 84 frações autónomas, com o preço médio por metro quadrado de 94.726 patacas (11.151 euros), enquanto em Coloane se transacionaram 35 com o preço médio por metro quadrado de 139.374 patacas (16.407 euros) -- um aumento de 150% em termos anuais homólogos.

Face a janeiro, diminuiu tanto o número de transações (menos 99) como o preço médio por metro quadrado (menos 1.287 patacas ou 151,5 euros).

Os elevados preços da habitação constituem um dos principais motivos de descontentamento em Macau, cuja classe média tem dificuldades em comprar casa, dado que os preços praticados no mercado imobiliário superam o seu poder de compra, sendo os valores das rendas igualmente muito elevados.

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