A decisão foi tomada numa reunião extraordinária do comité central realizada no sábado, numa votação que foi apoiada por 112 dos 123 presentes na sala.

A decisão visa "retirar a confiança política ao cidadão e militante José Mário Vaz por ser o principal promotor de toda a grave crise politica que tem assolado o país há cerca de dois anos", referiu João Bernardo Vieira.

O partido suportou a candidatura de José Mário Vaz à presidência da Guiné-Bissau, mas o desentendimento tem reinado nesta legislatura, com o Presidente guineense a demitir dois Governos do PAIGC.

O PAIGC, liderado pelo ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, acusa ainda o chefe de Estado de ter atitudes que demostram que está determinado em prejudicar o partido.

Aquela força política vai reunir provas de violação dos estatutos por parte de Vaz e entregá-las ao conselho de jurisdição para que o órgão tome medidas.

Na mesma reunião, o PAIGC decidiu que não irá integrar o novo governo do país, que diz ser de iniciativa presidencial e por tal não estar previsto na Constituição.

O partido imputa ao chefe do Estado a responsabilidade pelas consequências que poderão advir pelo facto de persistir na crise política ao nomear Sissoco Embaló para liderar o próximo executivo.

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