Em comunicado a que a agência Lusa teve acesso, o PAM avisa a população guineense sobre "a fraude" que é associar o arroz que doa para programas de cantina escolar e de assistência às crianças desnutridas e ainda para o apoio aos doentes com VIH/Sida, com um cereal "falso e de plástico".

"Esse arroz que se encontra no mercado, popularmente chamado arroz do PAM, tem semelhanças na forma do grão com o disponibilizado pelo PAM", diz a organização mundial, mas desmente que o cereal que fornece à Guiné-Bissau esteja a ser comercializado.

O PAM alerta, no entanto, se no caso do arroz que fornece for vendido no mercado guineense então seria por ação fraudulenta de alguns parceiros envolvidos no processo de distribuição.

A organização nota ainda que o arroz que distribui, de forma gratuita para crianças e doentes, encontra-se em sacos brancos com letras garrafais do doador do produto - USA e USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos de América, em sigla inglesa).

Está aberta uma linha verde (3344) para receber denúncias sobre a utilização inapropriada dos géneros doados pelo PAM às crianças menores de cinco anos, pessoas e familiares de portadores do VIH.

O PAM avisa ainda que irá recorrer às instâncias judiciais guineenses para castigar pessoas eventualmente envolvidas no desvio de géneros alimentícios que disponibiliza às crianças e doentes.

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