"Pedimos aos atores guineenses para encontrarem uma solução para o atual impasse político, a comunidade internacional pode apenas acompanhar e a solução cabe apenas aos guineenses", afirmou, aos jornalistas, o diplomata, após um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz.

George Hodgason, que realiza a sua primeira visita enquanto embaixador à Guiné-Bissau, sublinhou que o essencial é o respeito pela "Constituição e instituições" e felicitou as Forças Armadas por se manterem "nas casernas".

O embaixador disse também que falou com o Presidente guineense sobre as eleições legislativas de 2018 e presidenciais de 2019 e reforçou o apoio à Guiné-Bissau, salientando que o seu Governo apoia os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.

O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.

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