Este emblemático e elitista índice perdeu 0,17%, fechando nos 24.657,80 pontos, na que foi a sua sétima queda consecutiva.

Ao contrário, os outros índices mais relevantes terminaram em alta. O tecnológico Nasdaq valorizou 0,72%, para uns inéditos 7.781,51 pontos, e o alargado S&P 500 subiu 0,17%, para os 2.767,32.

"Se se ignorar o Dow Jones, o mercado está a mostrar-se resiliente perante as inquietações persistentes no comércio" internacional, sublinhou Art Hogan, da Wunderlich Securities.

Os últimos anúncios de Washington sobre a imposição de taxas adicionais a um montante elevado de importações chinesas, seguidas de ameaça de represálias por parte de Pequim, "continuam no espírito dos investidores, mas mantém-se a esperança de ver as negociações nos bastidores conduzirem a um acordo", sublinhou Hogan.

O índice vedeta de Wall Street, o Dow Jones Industrial Average, continua particularmente sensível a este assunto, na medida em que inclui multinacionais que podem ser particularmente afetadas pelas sanções chinesas.

O Nasdaq e o S&P500, por seu lado, beneficiaram da disputa entre a Walt Disney e a Comcast, que valorizaram respetivamente 0,99% e 1,77%, pelo controlo de alguns ativos da 21st Century Fox, que avançou 7,54%.

A Disney melhorou hoje a sua oferta, subindo-a para 71,3 mil milhões de dólares (61,6 mil milhões de euros), um valor superior ao oferecido pela Comcast, numa paisagem dos media em plena recomposição sob pressão de Silicon Valley.

"Todas as discussões em torno de possíveis operações de fusões e aquisições neste setor estimulam o mercado", considerou Hogan.

A praça nova-iorquina foi também ajudada pelos desempenhos de grandes nomes do setor tecnológico, como Facebook, que subiu 2,28%, ou a Netflix, que ganhou 2,91%.

RN // ARA

Lusa/Fim