Questionado pelos jornalistas sobre se o PCP vai fazer alguma coisa para "travar" a eleição de um vice-presidente do Chega no arranque da próxima legislatura, Jerónimo de Sousa respondeu que "nem travar, nem destravar".

"Quero afirmar com clareza que não será com os votos do PCP que o Chega terá esse lugar institucional", sustentou.

De acordo com uma notícia do semanário Expresso, publicada na terça-feira, a maioria de esquerda no parlamento poderá impedir a eleição de um vice-presidente do Chega, terceira força política durante a próxima legislatura.

Como terceiro partido com maior representação no parlamento, o Chega tem o direito de indicar um dos 12 deputados eleitos para o cargo de vice-presidente, que depois é aprovado ou rejeitado através de voto nominal.

Para ser eleito, cada candidato tem de obter no mínimo 116 votos favoráveis.

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