A subida do resultado líquido da multinacional, contra 30,4 mil milhões de dólares (30,6 mil milhões de euros) registados no terceiro trimestre do ano passado, é justificada "principalmente com a subida dos preços do petróleo bruto e com as quantidades vendidas", precisou a Saudi Aramco, numa informação disponível no site da bolsa de Riade, capital da Arábia Saudita.

Os países exportadores de petróleo da OPEP+, liderados pela Arábia Saudita e pela Rússia, preparam-se para reduzir a produção para suportar os preços, uma decisão que suscitou a reação contra de Washington nas últimas semanas, num contexto de guerra na Ucrânia e eleições intercalares nos Estados Unidos.

O presidente executivo (CEO) da Saudi Aramco, Amin Nasser, congratulou-se com os "lucros sólidos" e um "fluxo de tesouraria disponível recorde" de 45 mil milhões de dólares (45,3 mil milhões de euros), contra 28,7 mil milhões de dólares (28,9 mil milhões de euros) no mesmo período do ano passado.

"A nossa visão de longo prazo é que a procura de petróleo continuará a aumentar no resto da década, dada a necessidade mundial de energia mais acessível e mais fiável", acrescentou o responsável da empresa, maioritariamente detida pelo Estado, citado no comunicado divulgado.

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