Em declarações à Lusa, o porta-voz Selvy Mohlala referiu que Rodrigues Ngobeni, de 34 anos, e George Manyise, de 30 anos, foram condenados na sexta-feira juntamente com Sibusiso Mahlaule, 29, de nacionalidade sul-africana, por caça ilegal de rinoceronte, em abril de 2021, no parque nacional sul-africano que faz fronteira com Moçambique.

Segundo o porta-voz sul-africano, os acusados foram condenados respetivamente a dois anos de pena de prisão por invasão de propriedade, e a cinco anos por conspiração para cometer crime.

Os caçadores furtivos moçambicanos foram condenados a mais um ano de encarceramento por violação da lei de Imigração, por se encontrarem ilegalmente no país, adiantou Selvy Mohlala à Lusa.

No mês passado, a justiça sul-africana condenou a 23 anos de prisão dois caçadores furtivos moçambicanos por abaterem ilegalmente dois rinocerontes no Parque Nacional Kruger, nordeste da África do Sul.

O número de mortes de rinocerontes por caçadores furtivos na África do Sul, o país com o maior número desta espécie no mundo, aumentou 14,5% em 2021, em comparação com 2020, anunciou o Governo de Pretória.

A África do Sul tem atualmente cerca de 20.000 rinocerontes, a maior reserva destes animais no mundo.

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