"Para proteção da vida e da segurança [dos diplomatas russos], o Governo russo tomou a decisão de retirar o pessoal das suas missões estrangeiras na Ucrânia, que será aplicada no mais breve prazo possível", declarou o MNE russo em comunicado.

Esta decisão surge um dia depois de a Rússia ter reconhecido a independência das "repúblicas" separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

Ela ocorre também num momento em que Kiev e o Ocidente acusam Moscovo de preparar uma ofensiva militar à Ucrânia. O Senado russo alimentou hoje esse receio, ao aprovar o envio para os territórios separatistas de alegadas "forças de manutenção da paz" russas, como solicitado por Putin.

"A Ucrânia mergulhou ainda mais profundamente no caos", sustentou hoje o MNE russo.

Nas últimas semanas, vários países ocidentais procederam à retirada de funcionários não-essenciais e das famílias dos seus diplomatas na Ucrânia ou deslocaram as suas embaixadas de Kiev para Lviv, cidade situada no oeste do país e considerada mais segura em caso de ataque russo.

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