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Ainda jovem estudante universitária, a viver o período do 'apartheid' na África do Sul, a artista plástica portuguesa Ângela Ferreira foi influenciada pelo apelo "comprometido" do construtivismo, uma corrente artística que nasceu da Revolução Russa, há um século.
"Procurávamos modelos de outros artistas da História que nos dessem luzes de como trabalhar e produzir arte iluminada para fazer avanços estéticos, mas que fosse também engajada, comprometida social e politicamente", explicou a artista, contactada pela agência Lusa.
A artista, de 57 anos, tem vindo a dedicar grande parte do seu trabalho à reflexão sobre o passado colonial e ao discurso pós-colonial, tendo sido escolhida para a representação oficial portuguesa na Bienal de Arte de Veneza de 2007.
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