"Com cinco governos diferentes na Guiné-Bissau nos últimos 15 meses, o país fez poucos progressos para mitigar as condições que levaram a que fosse classificado como um 'narcoestado'", lê-se no 'Relatório de Estratégia Internacional de Controlo de Narcóticos 2017'.

Lembrando a indicação de dois dirigentes militares da Guiné-Bissau como 'barões da droga', José Americo Bubo Na Tchuto e Ibraima Papa Camara, chegando a prender o primeiro, os EUA dizem que a receção de Na Tchuto na Guiné-Bissau como "herói da revolução" e a manutenção de Camara como chefe de Estado-Maior da Força Aérea "indicam que as autoridades do Governo da Guiné-Bissau continuam a estar envolvidas no tráfico de droga e mostrar a extensão da cumplicidade com o tráfico aos mais altos níveis".

Para além da instabilidade política, o Departamento de Estado salienta também que "a suspensão da do apoio orçamental direto pelas instituições multilaterais reduziu as receitas do governo em quase metade, o que levou a cortes adicionais no sistema judicial e na aplicação da lei, que já de se estavam debilitados".

MBA // EL

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