Com uma duração de cinco anos (2017-2021), este novo programa contempla, pela primeira vez, um elemento novo de reforço das capacidades dos jovens e adolescentes.

"É um programa de apoio a jovens e adolescentes que será articulado fundamentalmente em duas vertentes, sendo uma de reforço das capacidades dos adolescentes e dos jovens em matéria da competência da vida corrente e outro que visa encontrar alternativas a educação para os jovens e adolescentes que abandonaram o sistema escolar clássico", disse Jaques Boyer.

O representante do Unicef, que reside em Libreville, Gabão, encontra-se na capital são-tomense, onde tem sido recebido pelas autoridades do arquipélago, com as quais tem abordado o novo pacote de apoio quinquenal desse organismo ao país e o relatório sobre a situação das crianças.

Segundo esse relatório, cerca de 70 por cento de crianças são-tomense vivem na pobreza.

"O Unicef tem um papel a jogar nomeadamente na proteção social das populações mais vulneráveis e mais pobres, fornecemos assistência técnica ao Governo para o desenvolvimento dentro de um quadro normativo e também das políticas publicas que visam a proteção das populações mais vulneráveis", explicou Jaques Boyer.

O novo programa do Unicef para São Tomé e Príncipe tem como eixo fundamental proteção social, desenvolvimento da criança no âmbito da saúde, educação parental e pré-escolar, violência contra as crianças, luta contra gravidez precoce e contra o trabalho infantil.

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