"A corrupção continua a ser um dos grandes entraves no combate à criminalidade organizada e transnacional", referiu Buchili, durante a abertura da reunião, de três dias, entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).

Segundo a procuradora-geral, a corrupção é um dos 'modus operandi' que os criminosos têm usado nas suas incursões, pelo que se devem encontrar melhores estratégias para combater o crime, inclusive nas suas instituições.

"Não podemos tolerar que, como órgãos com o dever de prevenir e combater a corrupção, tenhamos colegas envolvidos em práticas corruptas", frisou a procuradora.

Segundo a responsável, é preciso que haja rigor nos critérios de seleção e admissão, para evitar o ingresso de "indivíduos de conduta duvidosa" na PGR e no Sernic, além de "garantir a responsabilização" dos infratores para "resgatar a confiança dos cidadãos".

Beatriz Buchili manifestou ainda preocupação sobre o recrudescimento dos raptos e imigração ilegal no país, considerando que os crimes, "cada vez mais sofisticados", exigirão novos métodos de investigação e prevenção.

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