Segundo dados oficiais provisórios recolhidos pela Lusa, em segundo lugar surge o atual chefe de Estado, Francisco Guterres Lú-Olo, com 98.321 votos e 22,42%, à frente da atual vice-primeira-ministra, Armanda Berta dos Santos com 41.583 votos e 9,48% do total.

O deputado Mariano Sabino, do Partido Democrático (PD), é o quarto mais votado neste momento do escrutínio, com 32.825 votos e 7,48%, à frente do ex-chefe das Forças Armadas, Lere Anan Timur, com 29.435 votos e 6,71%.

Os restantes 11 candidatos, nas mais concorridas eleições de sempre, somam entre si 7,81% dos votos, segundo este escrutínio provisório do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), que ainda decorre em vários pontos do país, com a contagem oficialmente terminada apenas em dois municípios e nos cinco países na diáspora onde houve centros de votação.

Apesar da contagem oficial estar ainda a decorrer, José Ramos-Horta disse hoje que a contagem interna da sua candidatura sugere que "não vai ser necessária a realização de uma segunda volta" das eleições.

"Sinto-me positivo e entusiasmado com os números que estamos a registar de apoio à minha candidatura em todos os municípios. A aritmética torna impossível não vencer à primeira volta", disse Ramos-Horta, afirmando que há que esperar os resultados oficiais.

A impulsionar a subida lenta de José Ramos-Horta na percentagem total de votos está a votação em Díli, o município com mais eleitores, onde com 40% dos votos contados Ramos-Horta lidera com 56,18%, contra os 18,84% de Francisco Guterres Lú-Olo.

Para vencer à primeira volta, Ramos-Horta precisa de 50% dos votos válidos mais um, sendo nesta altura, dada a forma de contagem, difícil saber o número total de eleitores que votaram.

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