"O acordo de serviços aéreos é dos mais abertos que a Nova Zelândia assinou com qualquer país", sublinhou o embaixador da Nova Zelândia em Díli, Philip Hewitt, numa nota enviada à Lusa.

"Não há quaisquer restrições relativamente a frequência de voos, que rotas podem ser operadas ou que tipo de tráfico pode ser transportado", notou, explicando à Lusa que o acordo permite, entre outros, transporte de carga.

O Governo neozelandês explica que a conectividade internacional do país "depende da existência de uma rede alargada de acordos de serviços aéreos, notando que este acordo "preenche uma lacuna nas parcerias da Nova Zelândia com a região".

"Manter conectividade aérea é muito importante para Timor-Leste, criando oportunidades adicionais de comércio e turismo, e contribuindo para o desenvolvimento económico, algo que a Nova Zelândia apoia", notou Hewitt.

O acordo de serviços aéreos é mais um passo na regularização da rede de transportes aéreos para Timor-Leste que desde a restauração da independência, em 2002, e até recentemente, foi servido apenas por charters, ainda que regulares.

Em janeiro de 2021 o Parlamento Nacional timorense ratificou o primeiro Acordo de Serviços Aéreos, em concreto com a Austrália, permitindo o arranque de voos regulares comerciais entre os dois países.

Em junho passado o Parlamento Nacional ratificou um segundo acordo idêntico com os Emiratos Árabes Unidos.

Ainda não há qualquer acordo com a vizinha Indonésia, no passado o país com o qual Timor-Leste mantinha ligações aéreas mais regulares.

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