Às 14:54 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 1,07% para 32.590,75 pontos e o Nasdaq avançava 1,45% para 11.791,94 pontos.

O índice alargado S&P 500 subia 1,55% para 4.052,98 pontos.

Na segunda-feira, o Dow Jones recuou 1,99%, o S&P 500 perdeu 3,20%, mas foi o Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, a registar as perdas mais fortes, ao cair 4,29%, terminando a sessão abaixo dos 12 mil pontos, pela primeira vez desde novembro de 2020.

Hoje, o mercado tenta recuperar da venda em massa da sessão anterior, que foi atribuída às dúvidas que persistem sobre se a Reserva Federal (Fed) conseguirá avançar com a sua intenção de subir as taxas de juro de forma mais agressiva sem levar a economia à recessão.

Na semana passada, o banco central norte-americano anunciou uma subida das taxas de juro de meio ponto percentual para travar a inflação, uma medida que surgiu numa conjuntura internacional complicada, com problemas na Europa associados à guerra na Ucrânia e com a China a adotar medidas de confinamento rigorosas para conter os casos de covid-19, restrições que podem afetar a economia.

O medo de uma desaceleração do crescimento provocou fortes quedas nos mercados nas últimas semanas.

Desde o início do ano, na bolsa nova-iorquina, o Dow Jones perdeu 10% e o Nasdaq, que tinha disparado durante a pandemia, afundou mais de 25%.

Hoje, nas 30 cotadas do Dow Jones destacavam-se os ganhos da Microsoft (2,03%), UnitedHealth (1,90%) e da Travelers (1,81%).

Fora deste índice, a Peloton, uma empresa de equipamentos de 'fitness', registava uma queda de quase 20% após anunciar perdas maiores do que o esperado no último trimestre.

Nos outros mercados, o barril de petróleo do Texas baixava para 102,86 dólares e a rentabilidade da dívida do Tesouro a 10 anos recuava para 2,97%, depois de ter atingido o nível mais alto desde 2018.

EO // CSJ

Lusa/fim