"Nós, das empresas tecnológicas, temos que criar ferramentas para ajudar a reduzir o volume de notícias falsas, sem pisar a liberdade de expressão nem a liberdade de imprensa", afirmou Cook numa entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph.
"Atravessamos um período em que, infelizmente, os que têm êxito são os que se esforçam por conseguir o maior número de cliques possível, não os que tentam transmitir a verdade. Isso destrói o cérebro das pessoas", afirmou o diretor executivo da Apple.
"Somos muitos os que se queixam disso, mas não sabemos o que fazer", acrescentou.
As declarações de Cook acontecem pouco tempo depois do Facebook, acusado de facilitar a difusão de notícias falsas durante a campanha eleitoral dos Estados Unidos, decidir, em dezembro do ano passado, possibilitar os seus utilizadores de assinalar notícias falsas partilhadas na sua rede.
Ainda esta semana, o Facebook e a Google, em conjunto com várias agências de notícias francesas (entre as quais a AFP e o jornal Le Monde) uniram-se, numa iniciativa que recebeu o nome de “Cross Check” (dupla verificação), para combater as notícias falsas durante as eleições presidenciais em França.
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