Como te chamas e o que fazias antes de seres empreendedor?

Luis Rodrigues, Regional Sales Manager na Cisco.

Como é que a tua startup vai mudar o mundo?

Vai criar um layer transparente de comunicação entre seguradoras e prestadores de saúde, permitindo às primeiras ter previsibilidade e controlo sobre os custos e aos segundos ser mais eficazes na reabilitação de pacientes com disfunções motoras, tudo através do acesso a um sistema de suporte à decisão que está residente na cloud e acessível via um web interface intuitivo, um tablet ou PC e uma conexão internet.

Já pagas o teu salário?

Ainda não.

Quantas horas trabalhas por dia?

Uma média de 12 horas.

O que deixaste de fazer para ser um empreendedor com sucesso?

Após duas décadas de multinacionais, deixei de implementar eficazmente medidas e políticas decididas centralmente para passar a estar 200% focado em executar o que pode mudar/transformar o mundo que nos rodeia (dentro da área de atuação da Kinetikos obviamente).

O que passaste a fazer para ser um empreendedor de sucesso?

Start lean, think big and growth sustainable.

Ter uma startup está na moda ou o mundo está mesmo a mudar?

Em Portugal talvez seja uma moda, e sim, o mundo tem vindo a mudar de forma acelerada.

Se fosses patrão de uma grande empresa, o que dizias a ti próprio para te convencer a trabalhar nessa empresa em vez de uma startup?

Como não consegui dizer nada convincente a mim próprio, saí da Cisco, líder de mercado nos sistemas empresariais para fundar uma startup.

Qual é o teu ídolo dos negócios ou da tecnologia?

Não tenho ídolos no sentido de seguir, tentar copiar,… mas penso que todo o empreendedor não pode ficar indiferente a um Steve Jobs, Elon Musk, Bill Gates,...

És vegan, fazes meditação ou apenas vês televisão e passeias o cão ao fim do dia?

Nada disso. Família, Benfica, charutos cubanos, corridas de carros (ver) e golfe.

Numa só frase, o que dirias - mesmo - num elevador para convencer alguém a investir na tua empresa?

Disponibilizamos um sistema de suporte à decisão - aplicado à reabilitação de doentes com disfunções do movimento - que interliga seguradoras e os seus prestadores de saúde e que permite às primeiras reduzir em 20% os custos associados a fisioterapia e aos segundos melhorar a eficácia do tratamento dos seus pacientes.

Só para dar algum contexto de mercado, a fisioterapia custa por ano 24 mil milhões de dólares só nos Estados Unidos...