Os nomes foram propostos em janeiro e apresentados em junho deste ano, mas só desde o primeiro dia de dezembro fazem oficialmente parte da sétima fila da tabela periódica. Os quatro novos elementos foram acrescentados à tabela periódica por cientistas japoneses, russos e norte-americanos.
Os novos elementos foram acordados pela União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês) e aprovados pela comunidade internacional de cientistas. De acordo com as normas do organismo, os nomes dos elementos descobertos podem ser de conceitos ou personagens mitológicas, minerais ou substâncias parecidas, sítios ou regiões geográficas, uma propriedade do elemento ou de um cientista.
O instituto japonês de investigação Riken celebrou a aprovação do Nihonium, uma referência à palavra Nihon, que significa Japão e tem como símbolo Nh. A existência do Nihonium, o primeiro elemento colocado em evidência na Ásia, havia sido demostrada em três oportunidades, entre 2004 e 2012, por Kosuke Morita, professor da Universidade de Kyushu (sudoeste do Japão).
Além do Nihonium e do Moscovium (Mc), uma referência a Moscovo e cuja paternidade corresponde a investigadores russos e americanos, a União Internacional de Química Pura e aplicada (IUPAC) e a União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP) aprovaram a denominação de outros dois elementos.
Os elementos são o Tennessine, em homenagem aos institutos de investigação do Tennessee, nos Estados Unidos, com número 117 na tabela e cujo símbolo é o Ts, e o Oganesson (Og, 118), em referência ao físico nuclear russo Yuri Oganesián. Foram descobertos por laboratórios da Rússia e dos Estados Unidos, segundo um comunicado da (IUPAC).
A tabela periódica dos elementos, também conhecida como tabela de Mendeleyev, em homenagem ao russo Dmitri Mendeleyev, que criou a primeira versão em 1869, reúne os elementos químicos classificados em função da sua composição e das suas propriedades.
(Notícia corrigida às 18h30)
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