De acordo com os números da organização, revelados hoje à agência Lusa, a edição de 2017, que abriu portas a 15 de julho e termina no sábado, decorreu em 8.300 metros quadrados de espaço expositivo, só na vila do Alto Minho onde nasceu em 1978, mas estendeu-se aos municípios vizinhos de Paredes de Coura e Caminha, e às localidades galegas de Vigo e Ourense (Espanha).

Em 2015, a bienal foi visitada por mais de 80 mil visitantes, nos 12 espaços que acolheram mais de 500 obras de arte, assinadas por quatro centenas de artistas de 33 países.

Com o tema "Da Pop Arte às Trans-Vanguardas, Apropriações da arte popular", o programa da 19.ª Bienal Internacional de Arte de Cerveira inclui a realização de nove residências artísticas, oito conferências e debates e outros tantos ‘ateliers' e ‘workshops' e 25 intervenções artísticas e performances.

Para o presidente do conselho diretivo da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), Fernando Nogueira, esta edição foi “um êxito”.

"Está à vista de todos o êxito desta edição, comprovado não só pela forte adesão a nível nacional, mas também do público estrangeiro, com forte incidência na Galiza", disse o responsável pela fundação que organiza o evento.

Fernando Nogueira acrescentou que o objetivo é "prosseguir com esta aposta numa estratégia de descentralização cultural e na dimensão internacional do evento, continuando a apresentar as mais recentes realizações artísticas e tendências estéticas".

A edição deste ano da mais antiga bienal do país homenageou a pintora Paula Rego, apresentando 51 obras da pintora, entre gravura, desenho e pintura, criadas entre 1968 e 2001, pertencentes a coleções de fundações, museus e privados.

As pinturas "The Barn" (1994), do Museu Coleção Berardo, avaliada em mais de um milhão de euros, e "Lenços dos Amores" (1968), da Coleção Millennium BCP, de 250 mil euros, são algumas das obras de Paula Rego expostas na bienal que fecha portas ao público no sábado.

Paula Rego participou na primeira edição da bienal, como artista e, em 1995, uma reprodução da sua pintura 'Guarda' foi capa do catálogo da VIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira".

Esta peça, pertencente a uma coleção privada em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, também integra a exposição daquela vila do Alto Minho,

A edição 2017 da bienal homenageou ainda o artista Ernesto de Sousa (1921 - 1988) e o escultor Jaime Azinheira (1944-2016).

A exposição estará aberta a partir de segunda-feira e até dia 30 para acolher visitas guiadas, maioritariamente dirigidas à comunidade escolar e a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPPS).

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