O espetáculo, nesta versão com partitura de Herman Löwenskjold, terá em Lisboa música ao vivo dirigida por Vasco Pearce de Azevedo, e será ainda apresentado a 29 e 30 de dezembro, com música gravada, no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada.

No período em que o Teatro Camões, casa da CNB, se encontra encerrado para obras de reestruturação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a companhia nacional fez uma digressão para apresentar este clássico do romantismo, começando pelo Coliseu do Porto, depois, Coimbra, no Convento São Francisco, em ambos os espaços com a atuação da Orquestra Clássica do Centro, e seguidamente no Teatro das Figuras, em Faro, com a Orquestra do Algarve.

“La Sylphide” estreou-se a 12 de março de 1832 na Academia Real de Música em Paris, com coreografia de Filippo Taglioni e música de Jean Schneitzhoeffer, e, em 1836, August Bournonville criou a sua versão coreográfica com uma nova partitura, de Herman Löwenskjold para o Ballet Real da Dinamarca.

Esta versão, que entrou no repertório da CNB em 1980, com estreia no Teatro Nacional de São Carlos, tornou-se também uma referência do trabalho deste mestre dinamarquês, continuando hoje a ser uma das versões mais dançadas por todo o mundo, segundo a companhia nacional.

A coreografia – que tem cenários de Ferruccio Villagrossi, figurinos de Hugo Manoel e desenho de luz de Pedro Martins – conta a história do escocês James, que na manhã do seu casamento com Effie é acordado por uma Sylphide – ser alado que vive na floresta – por quem se sente atraído e tenta torná-la humana, mas as suas tentativas acabam em tragédia.

Na terça-feira, às 20:00, a CNB promove um ensaio geral solidário no Teatro Nacional de São Carlos, que reverterá a favor das associações de solidariedade social Leigos para o Desenvolvimento, Nexus 3.0 e Associação Novamente.